Resumo
Numa sociedade globalizada, alicerçada no uso de tecnologias digitais, e com um ensino massificado, o acesso e a cópia de informação ficaram facilitados. Consequentemente, a utilização fraudulenta dessa informação tornou-se uma ameaça incontornável. Através de uma revisão sistemática de literatura, baseada no protocolo PRISMA (Principais Itens para Relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises), este artigo discute o papel das tecnologias digitais na prevenção e/ou potenciação do plágio em instituições de ensino superior. A revisão da literatura considerou artigos científicos indexados à SCOPUS e EBSCO, publicados nos últimos 10 anos (de 2012 a 2021). Conclui-se que o papel das tecnologias digitais nas estratégias e práticas das instituições de ensino superior para combater o plágio continua a ser muito diversificado. São sinalizados diferentes estádios de maturidade e é vincado o papel das tecnologias digitais na deteção da apropriação fraudulenta de conteúdos, bem como, da capacitação para a reflexão ética e crítica sobre os múltiplos efeitos nefastos da opção por caminhos fraudulentos e adulteradores da construção do conhecimento, meios que podem contribuir para a minimização do problema.

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